Neste artigo, tentaremos não só demonstrar que os direitos individuais são disponíveis, como também a efetividade da arbitragem trabalhista em outros cenários, tais como econômico, financeiro, estatístico e social. A discussão sobre a possibilidade de se utilizar a arbitragem nos conflitos individuais do trabalho se circunscreve num eixo central: os direitos trabalhistas são total ou parcialmente indisponíveis? Se parcialmente, em que momento eles se tornam disponíveis? As demais discussões são derivadas desse eixo central: se indisponíveis, as demais perguntas são desnecessárias e irrelevantes e a arbitragem efetivamente não pode ser aplicada no âmbito trabalhista; se parcial ou totalmente disponíveis, aí teremos um amplo caminho de viabilidade da arbitragem no direito do trabalho.